terça-feira, 24 de maio de 2011

SEM NINGUÉM SABER


Já imaginou poder dizer o que quizer sem nenhum pudor ou censura? Poder falar o que  "dé na telha" sem sofrer nenhuma consequência? Eu já!
O que você faria se tivesse nas mãos o poder do anonimato? Ora Gabi, eu falaria para as pessoas tudo aquilo que eu já falo só que sem ninguém saber...

Se eu quisesse, poderia falar que decoro todas as musiquinhas dos filmes clássicos da Disney; que tenho esperanças de um amor correspondido; que ás vezes, eu xingo as pessoas mentalmente; que já quis ser outra pessoa; que não acho que o Obama vai salvar o mundo, nem que o mundo vai acabar em 2012; que eu acredito que o Greenpeace faz a diferença; que odeio pessoas que não são humildes; que morro de vergonha de dançar; que é bem mais fácil escrever do que falar; que odeio química; que já senti inveja; que sou viciada em seriados; que a namorada do meu amigo não gosta dele da mesma intensidade que ele gosta dela; que eu gosto mais dos animais do que das pessoas; que eu como farinha láctea com leite condensado; que ás vezes, até eu me acho estranha; que já vi coisas que preferiria não ter visto; que acho que tenho amigos gays, e que não vejo problema nenhum nisso; que já acreditei em príncipe encantado, sereias e fadas; que tenho cicatriz no queixo; que tenho amigas piriguetes, mas, gosto delas mesmo assim; que não gostei quando meu amigo furou a orelha e colocou um brinco; que odeio falar sobre os meus sentimentos.

É, eu podia dizer tudo isso, mas, como não sou anônima, prefiro não comentar nada e deixar esse tipo de coisa só na minha imaginação fértil, nos arquivos esquecidos de um blog que ninguém lê e na falta de coragem das outras pessoas.

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